domingo, 27 de abril de 2008

Verdade! Descobri que te amo demais...


Hoje, um 27 de Abril de 2008 nostálgico, me pego ouvindo o primeiro CD da banda e vejo que a carcaça muda, a capa, a couraça muda, mas a essência continua a mesma.


Vamos falar das verdades individuais...

Rever as coisas que escrevemos é fazer uma releitura de quem somos, minhas verdades estão nas letras de minhas músicas. Daí às pessoas gostarem tem uma distância, mas a maior de todas as verdades, é que no fim essa é a menor de suas necessidades, pois boa para alguém ou não, continua sendo sua verdade, sua arte!

Uma coisa interessante que aprendi um dia, foi que arte não se explica! Ela é e ponto! É a elegante maneira de criar liberdade de expressão e interpretação! Entendam como cada um quiser! Façam suas análises, à partir de suas perspectivas, pois um segundo de mudança de luz e não vemos mais um quadro de uma mesma forma.

Durante um breve período caí na negligência quanto a minha arte, por ter tido a falsa ilusão de ter que produzir arte com metas, arte com matemática... E isso não rola! Não existem meios de produzir verdades... Não creio que uma pessoa que viva na alta aristocracia, falará de favela como uma pessoa que vive a verdade dessa favela. Teremos uma visão, um ponto de vista fantasioso, até podendo chegar a ser próximo da realidade, mas nunca apresentará a exatidão do cotidiano dos guetos. Assim como o contrário não ocorreria também!

Enfim... Verdade individual e arte se misturam. Coexistem numa relação simbiótica que torna o cotidiano de cada um mais belo, mais harmonioso! Acredito que sejam os grandes responsáveis pelo colorido nosso de cada dia! Cante a vida... Cante a sua vida... Cante sua verdade!


Salve Gonzaguinha!!! Salve àquele que cantou a sua verdade, celebrou a arte, celebrou a vida!!!


É bonita! É bonita e é bonita!!!Viveeeeeeeeeeeeeeeer...